A Cimeira da Ação Climática está a decorrer em Nova Iorque e pretende que os líderes mundiais mostrem a vontade de tornar os respetivos planos de redução de emissões de CO2 mais ambiciosos. Convocada por António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU), ficam de fora os Estados Unidos da América, Japão e Brasil, sendo esperado, no entanto, que França e China liderem um grupo com políticas mais delineadas.

Portugal, cujo trabalho neste âmbito foi elogiado por António Guterres, está representado por Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, e por João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente e da Transição Energética.
Ciente de que a Cimeira não vai produzir todas as soluções, o Secretário-Geral da ONU acredita no impulso e na dinâmica que esta possa ter em metas como a redução de emissões globais de gases com efeito estufa em 45%, nos próximos dez anos, e o alcance da neutralidade carbónica até 2050.
A discussão de medidas mais drásticas para combater as alterações climáticas, como o fim de subsídios no uso de combustíveis fósseis e o aumento do preço a pagar pelas emissões de carbono também vão estar na agenda.
Os dias que antecederam a reunião foram marcados por manifestações em todo o mundo, tendo decorrido neste fim-de-semana a Cimeira da Juventude, onde o debate foi conduzido por jovens ativistas como a sueca Greta Thunberg, que lançou o movimento “Greve Mundial pelo Clima”.